segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Revive: a merda da noite :/

E então, máscaras caíram, crianças foram tiradas de suas casas, lágrimas rolaram incessantemente, sonhos nasceram e medos afloraram maiores do que nunca e eu? Me casei. Dei adeus à mordomia de ser uma vagabunda (no bom sentido) que tinha tudo nas mãos e preocupações zero para me tornar mais uma sem teto por algumas horas e ter o mundo revirado de cabeça para baixo e 1 inúmeras toneladas de responsabilidades sobre as minhas costas. É, eu tive que mudar toda a minha vida pra mergulhar de cabeça nessa aventura sem previsão de sucesso. E eu mergulhei, né? Munida de toda a falta de experiência do mundo e quilos de imaturidade + litros de medo e algumas porções de dúvida, fomos para a frente, e ainda estamos indo, que Deus vai abençoando essa união inesperada por unanimidade, até mesmo por mim, rs. E de incontáveis brigas, discussões e noites agitadas, e o império do tédio na falta de uma TV, a gente vai se construindo com muito amor e ódio, meu bem. Mas olha que grande merda! Tem ninjas habilidosos de posse do meu passado que, -meio sem querer, soltam certos segredinhos e coisas que era pra terem ficado por lá, por aí... Mas será que é capaz de entender que a CULPA disso não é MINHA, Amor? Poxa vida, né... tem tantas coisas que eu tenho de aturar por respeito a você (e você sabe bem quais são elas!) e de tantas outras que eu abro mão pra não ter que te ferir, e por causa de uma reles, eu tenho que dormir no sofá? (Tudo bem que foi escolha minha, mas fazer o quê, né?) continua sendo injusta.. comigo..
Eu sei o que é ter o orgulho ferido por causa de uma ex-coisa dos passados negros, por aí.. e nem por isso minha cara vira um cofre fechado a cadeado e passado o recibo de chateação por dias a fio... hein. Perdoe-me pelos exageros cometidos ao longo do texto e da vida, mas se queremos dar certo, temos que dar certo, enfim. Enquanto você finge que (ou tenta) dormir é o melhor, eu fico aqui praticamente ao seu lado, fingindo que (tentando!) pôr em palavras o que essas lágrimas e essa péssima sensação de distância estão a me corroer agora e a nos descartar uma boa noite de sono. Tô até com a cabeça doendo já =/
Perdoa... eu? '-' :/

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Why so sad?



Poxa velho, hoje nem mesmo a música certa quer me ajudar a compor os rabiscos escritos que de quando em quando, eu venho aqui ou vou lá num Facebook da vida postar... hoje eu tô curtindo (sem compartilhar) aquelas velhas sensações esquipáticas da alma poetizada. Perdida, confusa, triste, saudosa, melancólica. Sem a melodia perfeita, sem o amigo perfeito, sem o amor perfeito, sem o eu perfeito. Buscando inutilmente em mim, entender porque há coisas que, inconscientemente, odeio mais que tudo na face da Terra, e que me afastam do meu bem querer. =/ E quando paro pra pensar, entendo e volto a acreditar enfim, que algo nesse mundo (ou nos outros!) definitivamente não querem bem à essa bela união que Deus abençoa. Roubem-me as lembranças boas, mas deixem as ruins comigo. Façam da minha alma tempestade ruidosa, mas permitam vir a calmaria que preciso pra aceitar esses mistérios teus que não consigo entender. Não tenho boas palavras hoje, e talvez não as tenha amanhã também. Mas até nas minhas piores incertezas eu sei que amo você, e é tipo muito mesmo...

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Eu menos eu. (volta ao blog, talvez)


Nossa, há tanto tempo que não escrevo aqui, é como se tivesse abandonado uma parte tão importante de mim - senão a melhor delas. Argh, sou tão egoísta comigo mesma às vezes. Só porque dei uma senhora reviravolta na vida, acabei por deixar de lado um grande bálsamo pra minha tão sofrida e poeta alma. Atitudes humanas falhas, enfim. Precisei ser invadida por uma onda aterrorizante de melancolia + nostalgia + sensação de vazio + perda de identidade e tudo isso sem razão, pra poder vir postar algo. É, lamentável. Tantas coisas; boas e ruins, mas boas de qualquer forma tem me acontecido, e tudo tão rápido que nem deu tempo de eu agradecer e, agora percebendo, acostumar-me ao meu novo eu. Pudera eu, Deus! Talvez eu esteja apenas endeusando um grande acontecimento em minha não mais parada vida, e esquecendo, mesmo que só um pouquinho de mim... talvez só seja o mal atentando pra eu não ser tão feliz. Deve ser proibido estar tão feliz assim, o tempo todo. Incomoda. Incomoda gente, não-gente. É tenso! E eu, que estou a fazer diante disso tudo? Como é bem esperado de mim, meu antigo eu, escutando música bem triste e melódica e refletindo boa parte da vida na frente do pc de madrugada. Tenho de acordar 06:00 e tô nem aí. Snuff pra vocês também, caros colegas. Meu coração sente-se partido por algumas perdas que andei sofrendo esses últimos meses. Primeiro, uma perda presente de família, -tia querida que amo tanto e ainda continuarei a amar, não importa o plano em que estejas. s2 Perda ausente, da ausência voluntária de um parceiro, um amigo, - "o melhor" que eu queria por toda a vida terrena junto a mim. Foda-se sua decisão desmotivada que o levou a cortar nossos laços - quase de sangue, pseudo-irmão que eras pra mim. Não é por orgulho, eu desejava que percebesses a tua merda por si só, não procurar-te-ei, mas fica sabendo que a tua falta dói, idiota! Posts no Facebook eram interessantes, mas tardes regadas à cervejas, cigarros e umas boas conversas, essas sim, eram as melhores promessas de amor e amizade que eu obtinha de ti, obtínhamos um do outro. E se foi. Bem, orgulho besta do ser humano fode com qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo! Trocas injustas a vida nos forçou a fazer. Eu aceito, só que não.
E até então, não fosse o aparecimento, melhor dizendo, descobrimento do amor possível a mim, eu estaria completamente na merda, fim. Agora eu tenho um motivo não que me tira o sono, mas que me faz dormir em paz. -Amor. Que engraçado dizer isso do sentimento que mais acabou com minha vida desde a permissão de senti-lo e quere-lo dentro de mim. Nunca tive contras contra o amor, mas ele me feria demais. Claro que não somente porque me apaixonei - dessa vez, com sanidade (graças as Céus, rs) que amor deixará de machucar. Mas bem menos agora, isso é fato. E a única dor do amor que eu até desejo (WTF?) sentir agora é a saudade por estar longe e a separação mútua da morte ao lado dela (ou quem sabe, não.. imortais existem, rs..). Ela era minha amiga (ainda é) e hoje é o meu amor. E é por ela que eu também me sinto na obrigação de vir aqui e escrever essa grande verborréia que estou escrevendo. o.O
Meus risos, meus choros, minhas dores de cabeça e tudo o mais. Até isso fica mais fácil suportar quando ela tá junto. Ok, coração, já entendi que você a escolheu e eu aprovei tua decisão. E Deus, voce é O Cara! Muito obrigado por ter colocado na minha frente e segurado por tanto tempo a pessoa certa (falo com certeza mesmo!) pra eu enfim descobrir que ainda tinha direito de sorrir depois de tantas lágrimas soltas por aí.Opa, e a velha vontade de chorar sem saber o por quê tá vindo de novo... Nem vou segurar dessa vez. Quero me fazer uma promessa mais uma vez: nunca deixar meus amigos, nunca te deixar, nunca me deixar...
Talvez agora eu não esteja me sentindo eu... mas quero crer que amanhã vou acordar melhor. Sem essas crisezinhas de identidade madrugadianas, definitivamente essa porra não seria "eu". Nossa, quanto pronome pra uma pessoa só. Saí confusa dessa vez, tô indo dormir pra ver se passa. 
Kissu :*

20/09/2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

When you love someone.


Ando nessas últimas semanas, experimentando aquele desapego forçado que nunca tive coragem de dizer pro coração; e sabe, devagar, dolorosamente, pareço conseguir. Ainda dói, e dói bem mais quando vejo na minha frente, simbolicamente, a indiferença de como tivéssemos sido nada, além de... nada. Nada. Que eu mereci, ou mereça ainda, mas quem sabe, num futuro distante ou num passado docemente lembrado. Um dia entenderemos as razões que não permitem a felicidade de duas pessoas que, aparentemente, se gostam tanto assim. Que seja. Amém para as decisões dos teus sentimentos, e para a dor e o esquecimento dos meus. Mais uma cicatriz para a quarentena das decepções do coração, pequena. E assim vais construindo a tua história e a tua armadura, moça, contra as dores do amor. Resiste um pouco mais, mas se entrega um pouco também. Só um pouquinho. Sempre te é permitido fraquejar. Desamar alguém não pode ser tão brusco quanto interromper o uso de uma droga em que és viciado. Causa efeito colateral. O coração endoidece mais do que quando tava só apaixonado. É pior. Deixa doer, escorrer, secar, parar de cair cada lágrima que Deus te permitir. Pára de carcomer o restinho do amor próprio e deixa aquela pelinha do dedo no lugar dela. Não é saudável. Bebe, mas bebe bastante. Fuma também, acaba com a frágil saúde que te resta. Garantias não há de ser bem pior que deixares o amor doente entrar de novo no frágil coração, Aí sim é perigoso.
E ama, mas só ama quando sentires bem o vazio daquela dor que o antigo deixou. Ama quando sentires que aquele vazio quer ser preenchido, não quando necessita só por causa da solidão. Não é porque fizeram teu coração de tapa buraco que tens de fazer o mesmo com os que se aproximam de te amar. Não são todos que podes amar, alguns pode até gostar. Mas saberás para sempre que, embora aquele te tenha partido em mil pedaços, foi e continuará sendo o que mais amou em toda a tua vida, ou apenas mais um grande engano. 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Dia de chuva.


Hoje, ao passar em tua rua, sofrendo a chuva pesada em meu ombro machucado, olhei triste para os portões da casa onde moras, fiquei triste, pois. Não mais tanto por não poder entrar lá, mas porque lembrei-me momentos, instantes inúteis que pude desfrutar de tua ilustre presença, mesmo sem poder te tocar. Momentos que não voltam jamais, pensei. A cada passo que eu dava, mais lento para que as lembranças me penetrassem o fundo da alma e se eternizassem, mais triste e leve eu ficava. Os pingos da chuva me escorriam pelo rosto junto às lágrimas, a ponto de um alguém no meio da multidão perguntar-me se passava bem. Um desconhecido se importando comigo! Mais até que eu mesma.. eu precisava de amor próprio, mas a impaciência da paixão me cegava os instintos da razão e a única coisa que conseguia fazer era olhar para trás e chorar... depuraria um pouco de todas essas mágoas que se instalaram aqui pela nossa falta de entendimento mútuo. E palavras, e olhares, textos, emoções, tudo me vinha à mente perturbada junto à saudade que não sabia ser apenas de você ou de mim, ou mesmo daquele 'nós' falido, que hoje me traz a lembrança crua de uns instantes em que não sabia que fora feliz, e a mágoa de nossas mágoas que ninguém quer entender. A chuva me fez entender. Junto com ela se foram minhas lágrimas que começaram o processo de depuração que eu preciso. E tudo o que posso dizer é que nunca me viraram a cabeça de tal jeito para que agisse como criança, tal como fizera. Mas me doeria muito mais ficar olhando praquele amontoado de acusações insólitas e inocentes, sendo que a culpa toda é do destino que não nos reservou o tão sonhado encontro de almas para viver o amor. Não é preciso. Entreguei ao tempo, e é só.

quinta-feira, 29 de março de 2012

I don't wanna talk about it.



Sabe dessas coisas que todo mundo que dispõe do direito, acha tão inútil e corriqueiro, que acaba deixando de fazer? Pois é, eu AMO fazer. Das cartinhas de amor da aborrescência, das brigas mais bobas, das coisas mais sem-noção e perigosas, das declarações na porta de casa ou na rede social? Dessas coisas mais patéticas que casais de namorados ou ficantes, amigos-coloridos, 'pegantes' ou sei-lá-que-porra ainda mais patéticos são capazes de fazer quando estão apaixonados demais pra deixar pra lá? É dessas coisas que eu gosto. Dessas babaquices, dessas loucuras, dessas algumas incertezas, dessa cumplicidade, sei lá. Eu choro por amor. E se não é amor, choro por gostar. Gostar não devia pressupor sofrer, pra quê sofrer, então? Não te gosto de menos, nem acredito que me gostes de mais. Não sei de onde surge esse abismo que te joga pra Nárnia enquanto eu permaneço aqui no mundo real cinzento. Tem muitas coisas que eu não sei. Muitas que eu queria saber, e mais ainda que eu queria apenas esquecer. A vida não é música, mas é dela, ultimamente, que estou vivendo. Drowning, baby. And I really don't wanna talk about how you broke my heart. :/

quarta-feira, 14 de março de 2012

Nas esquinas.


 Há dois dias que não renovo energias; sono, cadê você? Minha cabeça tem sido palco de uma incessante disputa entre os devaneios do que chamo de paixão e a razão pedindo por um pouquinho mais de amor próprio. A quem acatar? Sinceramente não sei. Foram tantas coisas que aconteceram em tão pouco tempo, tão cru, tão... tão. Errando de novo, precipitando de novo, entregando de novo, sonhando de novo, sofrendo de novo... tudo novo de novo. Enganos mil, certezas zero. Felicidade -1. Não me faz bem, faz-me sofrer, e eu pareço gostar disso. Devia ser o tempo de eu estar pôr pontos finais nas histórias mal-contadas e inacabadas, mas parece que estou escrevendo um livro, que de tão longo, a tinta da caneta já acabou e estou aqui, rascunhando, arranhando insuportavelmente o tubo seco no papel, até rasga-lo em mil pedaços... As decepções das incertezas só crescem, me sinto tão perdida no meio do meio do meio, de não sei o quê. E sendo que nem o descanso do sono ando desfrutando mais, que será de mim? Encarar todos os medos da noite, acordada, com os olhos vidrados em vontades insanas e perigosas, escutando essas vozes caladas que me dizem tanto, e filtrando esse silêncio como alimento a me manter viva nesse mundo de loucos que não sabe para onde vai? Dá medo. Medo não, pavor! O que dizer desses seres (humanos?) que fixam pessoas como objetivos, têm suas paixões desvairadas, conseguem e depois largam como lixo, brinquedo velho que já não querem mais, mas que, contraditoriamente, não querem soltar? Freud, explica, por favor? Aliás, algum pensador defunto (como estou me sentindo) um dia soube explicar essa grande droga que chamamos de vida, e porquê tanto sofrimento pra conseguir um dia poder 'ser feliz'? Pra azar meu, não. E nem vou me atrever, sou nada para isso. Um amor em cada esquina não é para qualquer um. Isso é fato. O mal dessa história toda é que, eu, que vivia nas esquinas amando, um dia, tropecei num olhar sedutor e tão, mas tão, envolvente, que acabei indo parar num beco sem saída, vendo estrelas... e tô vendo até agora, mas elas nem brilham mais tanto quanto antes... e toda vez que ponho um pé pra fora dessa viela, me vem um infame gato de botas e me arranha e faz voltar pra meu cantinho, ali, quietinha. E fico até sumir no meio das lágrimas e da saudade. Se fosse outra coisa, né... mas tinha de ser justo amor, meu Deus?