sábado, 30 de abril de 2011

É que amar é meio assustador


Cara, não muito tempo depois de passar por desilusões em série (rs), me vejo caída num mar de amor, louco, intenso, inesperado, feroz. É para assustar? Sim, estou assustada. Não o por que da velocidade do sentimento, e sim por que, eu não esperava que seria assim. Vida, senhora caixinha de surpresas, como bem falam. Agora eu estou aqui, me entregando por completo para uma semi-desconhecida, tentando de novo, sem medo e indiscriminadamente, proferindo palavras que só poderiam vir de um coração apaixonado. Por que agora eu sinto necessidade de fazer coisas estúpidas, como falar besteiras e provocar sorrisos, ainda que virtuais. Vou dormir pensando e por vezes, acordo sorrindo. Passo o dia, tu estás passeando em meus pensamentos. Me faz viajar longe, enfim. É mágico, é louco, é insano, é assustador. Tenho medo pelo que não sei. Mas como nada é inalcançável, posso aprender a conquistar, todos os dias, todas as vezes que te vir, que te perder de vista, que faltar paciência. Inicia-se um novo ciclo aqui. Aquele em que não posso passar um minuto do meu dia sem pensar em você, e que inconscientemente, a cada pensamento, vem um sorriso bobo, aberto, singelo e com ar de apaixonado. Estaremos aqui, tentaremos e faremos com que isso seja tão bonito quanto eu e você. É, eu te amo. '-'

terça-feira, 26 de abril de 2011

Alma de poeta.


Paro e escrevo aqui. Às vezes, a poesia some. Inconstância ao extremo. Temor, medo, dúvida, receio, ânsia, vergonha, talvez. Ficar cega de paixão, sofrer de solidão, amar a si próprio. Como é difícil ser gente. Por isso que prefiro ser apenas poeta, pelo menos assim tem um jeito de depurar o negativo dessa condição de ser humano. Penso e penso. Como lidar? Como lidar comigo e minhas pretensões, com os corações alheios apaixonados, com a falta de concentração, com o descontrole de um batimento cardíaco acelerado causado por um amor repentino? Como sair do platonismo, e trazer para a realidade? Tantas perguntas, todas sem resposta. E não sei onde procurar mais. Atinge-me como a uma flecha bem no meio do átrio esquerdo, dói e me faz feliz tanto quanto parar e observar a estrelas, o céu e a bela criação dos deuses. Esse era um costume infantil meu. Aprende tanta coisa na escola, por que lá também não ensinam como controlar certos sentimentos e sensações que aparecem quando a gente deixa de ser criança? É, como é difícil ser gente, e por isso que prefiro ser apenas poeta. Por que poeta não vive, ele sobrevive, morre, ressuscita e ainda é feliz no sofrimento. Do sofrimento é que saem os mais belos versos capazes de atingir a alma de um alguém preterido. Querid(a), eu só escrevo para ver se tu lês, e se tu lês, saiba que esses (não) versos são dedicados a ti. Se não posso ser tua, então que meus versos sejam teus, e que me sinta através deles. É assim que eu sei te amar. 

domingo, 24 de abril de 2011

Vida, vida. Como tu gosta de pregar peças!


Vida, vida. Como tu gosta de pregar peças, não? Outrora, fazia-me sofrer por carência, ontem punha um passado na minha frente, e hoje surpreendes-me com sentimentos que eu até mesmo  pensara em desistir. Adormeceu, é. Mas lá no íntimo, o que nunca morreu sempre é capaz de reviver, experimenta isso. Fico a pensar, será  que ela sabe que levou um bom tempo a passear aqui pelos meus pensamentos, causando tanto turbilhão, me fazendo sonhar dia e noite, criando realidades onde conversaríamos muito e saberíamos nos completar enquanto aquilo fosse eterno para cada de uma de nós.  E o tempo, ah o tempo! Ele sempre sabe como fazer as coisas que tem que dar certo, darem certo. É engraçado, que diante de explosões sentimentais, somos como crianças atrás de doces: queremos logo na nossa mão, queremos que seja nosso a qualquer custo. Eu, como criança, perdi a paciência com esse coração por tantas vezes, só por não saber que o outro coração talvez ainda não estivesse pronto para conhecer o meu. E agora, será que está? Será que estamos? Pergunto-me. Quer saber? Deixa ser, rolar, acontecer. Quando for chegada a hora, eu sei que nos encontraremos, isso se ela não me encontrar antes, ou se já não encontrou, haha. Quem vai saber? 

Só a gente é que sabe, quando tem alguém pensando muito na gente. O coração dispara sem motivo. Então, fique quieto coração, e não deixe ela perceber, ein? =x   

Ex ex-namorada

 
Tu és um passado meu. Um futuro que não se concretizou. Então o que está fazendo aqui de novo? Quer tentar novamente ou apenas me atormentar, ver minha muralha se desabar à sua frente, e sentir-se orgulhosa, narcisa, por isso? E depois da mentira, do afastamento, da mágoa, eu te perdoei, é. E te dei uma segunda chance aqui. Não compreendo o que você quer. Que arte é essa de vir até aqui, me chamar, ficar comigo e depois ir embora sem se despedir? O que eu fiz pra você? Eu não te amo, porra, mas eu sou sensível. Por algum motivo desse meu coração retardado, você consegue me balançar e tirar do sério. Sério! Ah, quer saber? Eu tô é cheia disso. Minha emoção não é playground para crianças maldosas brincarem até quando bem quiserem. Sua menininha má. Eu bem sei como me vingar de você. Mas você nem tá merecendo vingança. Eu vou deixar a vida te ensinar, te ensinar que os sentimentos das pessoas são de carne e osso, e dóem quando magoados. Te ensinar que tu não terás compreensão a vida inteira. E uma hora vai ter que aprender a crescer e saber ter ciúmes apenas do que já é seu. E a deixar o caminho livre para outros quando o amor já se foi. É, eu bem que podia ter esfregado isso na tua cara, mas não! Lá estava eu, abobalhada de novo, só por que te vi, depois de tanto tempo. E te dei meu abraço, meu beijo, meu carinho e você, o que me deu? Só aquela velha falta de consideração e o desejo possessivo depois. Sabe, agora eu tenho pena de você. Os próximos ou próximas não serão tão compreensivos e pacientes como eu fui. Pobre criança iludida, você.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vamos viver e deixar viver :)

Tempo de estar feliz. Parar e refletir um pouco sobre tudo o que já foi e pelo que ainda está por vir, sobre os projetos inacabados, sobre as pretensões para o futuro. Não sei se foi apenas a mensagem semanal do horóscopo que me despertou essa vontade de arrumar a vida. Seja lá o que tenha sido, está me fazendo muito bem. A verdade é que deixei a carência me cegar para um monte de coisas que podem me fazer levar a vida adiante. Meus projetos, meus  antigos e (novos!) sonhos, minhas metas, minhas pendências, minhas leituras que tinha deixado um pouco de lado... Até mesmo estou revivendo meu blog de militância HoMoFoBiA NãO tÁ CoM NaDa!, tendo idéias novas. Se sentir bem! Essa é a frase para o meu momento! Sinto que é chegado o tempo de parar de dar tanta vazão aos pedidos do corpo e passar a cuidar um pouco mais da mente e do profissional.  E quanto ao coração? Bem... deixemos o tempo cuidar dele, se curar primeiro e depois estar pronto para viver um sentimento novo, renovado.


Gosto de relembrar o passado, mas devo viver bem o presente afim de construir um bom futuro.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

É, carência.

Não gosto de me sentir assim. Estou carente, e tudo que escrevi lá atrás é só o retrato da minha (covardia?) diante dessa vasta gama de paixões passageiras que a vida oferece. É, covardia. Eu poderia estar me gabando de ter tantas opções de diversão, mas é que eu não quero diversão. Ainda não! Não mais!? Vi meu amigo que curte as paixões mais efêmeras possíveis, se render aos encantos de namorar, de ter alguém pra estar junto, para chamar de meu. E me pergunto, onde estou? Quem sou? Inveja. É, tive inveja dele. Por que há tempos atrás eu gozava de um sentimento lindo e dolorido enquanto ele se divertia com as efemeridades da vida solteira. Irônico, não? E me pergunto novamente: que diabos (não) estou fazendo? Inutilmente apostando em alguém que, pelo visto, só quer mais diversão. Dispensando quem apostou pesado em mim. Agora, me sentindo acompanhada da solidão. A vida está perdendo a graça pra mim. Nem vontade tenho mais de sair, me encontrar com pessoas, conhecer alguéns. Chego a ser hipócrita por tanto falar e quase nada fazer. Nem sei mais o que sentir, pois não há nada para sentir. :S   

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Aprender a ser o que não quero ser.


Eu sei o que não quero ser. Não quero ser aquela vadia que sai com umas e outras, que come todo ser que tem uma vagina; que brinca com os sentimentos de alguém. Mas as circunstâncias da vida vivem me forçando a ser esse monstro sutil, louco por sexo e impossível de se apaixonar. Eu ando tão cansada de sentimentos. O que é que elas querem, afinal? Querem brincar com seu coração, dar uma com você só pra fazer número nas contas de com quantas já transou. Sua transa é irresistível, você pode, deve e leva-as a loucura na cama. E no final, depois do gozo e do cansaço, me pergunto se aquilo valeu a pena? Não. Chega! Eu cansei. Cansei mesmo. Destrua todo e qualquer resquício de um possível amor. Tuas paixões serão todas passageiras, serão coisa de uma noite só. Vamos ser agora tudo que não sonhamos em ser um dia. Manteremos afastado todo e qualquer encantamento que se mostre maior do que um puta tesão por alguma gostosa. Desfrute de toda a putaria, orgia e sacanagem que o sexo vai te oferecer. Magoe quem te quer magoar, e coma quem cogitar pensar em ficar com você seja por que motivo for. Nós mataremos esse romantismo tosco que só atrapalha sua ascensão sexual. Erotismo, não! É putaria mesmo! E viva a vida e usufrua até seu corpo pedir menos e voltar a se apaixonar apenas mais uma vez.

domingo, 3 de abril de 2011

Ando revoltada com o amor.

"Iech Liebe Dich."  "I love you". "Eu amo você."


Sinceramente? Cansei.

Sabe o amor que quero agora?

Tenho um amor imortal. Aquele em que toda vez que nos encontramos, dói. Dói muito. Um amor que me puxa e leva para tempos passados, de épocas remotas, quando tudo parecia ser mais fácil, e eu quis tornar difícil. Quanto arrependimento. Anos passando, vidas sendo vividas, e basta um reencontro para desmoronar uma muralha construída ao longo de toda uma vida. Apenas um encontro! Inevitável? Cansei. Agora sabe o que quero? Quero um amor jovem, inconsequente. Aventura nova, sem garantias de felicidade. Apenas um abraço caloroso de duas pessoas que ainda nem sabem se gostam tanto assim uma da outra. Sem declarações, sem lágrimas, sem anseios. Sem gostar, e sem amor. Apenas se descobrir, juntos. Seja numa tarde de pôr-de-sol ou numa cama de motel. Sem olhares fascinados, apenas rápidos. Sem sentimentos, apenas sensações. É isso o que quero. Quero o abraço dela, mas não quero seu ciúme. Quero sua companhia e seu sexo também. Não quero sua raiva, tampouco sua tristeza. Quero estar com ela apenas por vontade de estar. É pedir demais?