domingo, 24 de abril de 2011

Ex ex-namorada

 
Tu és um passado meu. Um futuro que não se concretizou. Então o que está fazendo aqui de novo? Quer tentar novamente ou apenas me atormentar, ver minha muralha se desabar à sua frente, e sentir-se orgulhosa, narcisa, por isso? E depois da mentira, do afastamento, da mágoa, eu te perdoei, é. E te dei uma segunda chance aqui. Não compreendo o que você quer. Que arte é essa de vir até aqui, me chamar, ficar comigo e depois ir embora sem se despedir? O que eu fiz pra você? Eu não te amo, porra, mas eu sou sensível. Por algum motivo desse meu coração retardado, você consegue me balançar e tirar do sério. Sério! Ah, quer saber? Eu tô é cheia disso. Minha emoção não é playground para crianças maldosas brincarem até quando bem quiserem. Sua menininha má. Eu bem sei como me vingar de você. Mas você nem tá merecendo vingança. Eu vou deixar a vida te ensinar, te ensinar que os sentimentos das pessoas são de carne e osso, e dóem quando magoados. Te ensinar que tu não terás compreensão a vida inteira. E uma hora vai ter que aprender a crescer e saber ter ciúmes apenas do que já é seu. E a deixar o caminho livre para outros quando o amor já se foi. É, eu bem que podia ter esfregado isso na tua cara, mas não! Lá estava eu, abobalhada de novo, só por que te vi, depois de tanto tempo. E te dei meu abraço, meu beijo, meu carinho e você, o que me deu? Só aquela velha falta de consideração e o desejo possessivo depois. Sabe, agora eu tenho pena de você. Os próximos ou próximas não serão tão compreensivos e pacientes como eu fui. Pobre criança iludida, você.

2 comentários:

Amélia C. Revo disse...

uau q desabafo (Ô.ó)

Coisas Da Isa disse...

Heuahea, precisava desabafar sim. Lá fui eu dar chances pra coisas inúteis, e acabei (quase) me quebrando de novo, ainda bem que não. Sei lá, vi bem a tempo que tô talvez esteja perdendo oportunidades de ouro bem em frente aos meus olhos, só por culpa de um apego infantil à um passado que não foi feito para dar certo. Deixa isso pra lá, e eu quero viver o novo, agora.
:)